Na segunda-feira (10), o próprio presidente, Rodrigo Duterte, havia prometido ser “cobaia” do experimento. “Vou injetá-la publicamente. Se funcionar comigo, funcionará com todos”, disse Duterte, que voltou atrás.

O país do sudeste asiático deve realizar testes entre outubro e março de 2021, após a conclusão da primeira e segunda fase de testagem.
Antes de ofertar as doses ao público, no entanto, as autoridades filipinas farão uma “triagem regulatória rigorosa”.
A ideia é evitar que mais um programa de vacinação seja interrompido no país, como ocorreu em 2017 na imunização contra a dengue.
“O governo será muito cuidadoso ao aprovar a vacina”, disse o diretor-geral da Administração de Alimentos e Medicamentos das Filipinas, Eric Domingo.
A Rússia foi o primeiro país a anunciar uma vacina contra a Covid-19, após menos de dois meses de testes em humanos.
A patente, que já é chamada de ‘Sputnik V’ em homenagem ao lançamento histórico do primeiro satélite ao espaço pela União Soviética, foi desenvolvida pelo Instituto Gamaleya de Moscou.
O presidente russo, Vladimir Putin, afirmou na quinta (13) que a vacina está aprovada. “Uma de minhas filhas já foi vacinada e está se sentindo muito bem”, frisou ele.
A velocidade com que a vacina russa foi desenvolvida suscitou desconfiança em todo o mundo. Os estudos e revisões aos quais a imunização teria sido submetida não foram divulgados à comunidade científica.
Nas Filipinas, que hoje concentra mais de 153 mil casos e pouco mais de 2,4 mil mortes, a expectativa é que as doses sejam levadas primeiro para locais com maior concentração de contágios.
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