Uma campanha de propaganda pró-China tem criado seguidores falsos, com ajuda de inteligência artificial em ataques a países como os Estados Unidos. O movimento foi relatado pela consultoria Graphika na última quarta (12).
Com perfis ativos desde junho, o maior volume de ataques foi feito no início de agosto. As críticas envolviam a proibição do aplicativo chinês TikTok nos EUA e a abordagem norte-americana à Covid-19.
Os vídeos, postados no Facebook, Twitter e YouTube, foram retirados do ar.
Uma peculiariedade da campanha é a utilização de rostos humanos falsos, criados a partir de inteligência artificial.
Com fundos borrados e posição descombinada do globo ocular, a empresa identificou que as fotos de perfil são produto de uma GAN (Rede Adversária Generativa, em inglês).
Em suma, a tecnologia de aprendizado de máquina cria faces humanas sintéticas a partir do cruzamento de imagens já existentes. Porém, não é capaz de renderizar objetos ao redor do rosto, dando às imagens um aspecto artificial.
Os usuários falsos das redes sociais – também conhecidos popularmente como ‘bots’ – são os principais propagadores de desinformação na rede, segundo a pesquisa. A principal vantagem da inteligência artificial é a rápida multiplicação.
Ainda não está claro se o governo chinês estava por trás da campanha. Funcionários da inteligência dos EUA, porém, já advertiram que governos estrangeiros, como China, Rússia e Irã, tentarão influenciar a opinião pública nas eleições do dia 4 de novembro, informou a NPR, no dia 7.
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