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sexta-feira, 21 de agosto de 2020

Protestos em Belarus podem comprometer crescente influência da China no país

As recentes manifestações em massa na Belarus e a possível queda do atual presidente, Aleksander Lukashenko, podem comprometer a influência da China sobre o país, apontou o jornal de Hong Kong “South China Morning Post” na quarta (19).

O motivo seria a possível interrupção no plano de construção do Cinturão Econômico da Rota da Seda, proposto por Beijing. Lukashenko, reeleito pela sexta vez no último dia 9, tornou-se um aliado após defender as estratégias para a construção das estradas do projeto.

Protestos na Belarus podem comprometer crescente influência da China no país
Alexander Lukashenko, presidente de Belarus, durante discurso na Assembleia Geral da ONU, em Nova Iorque, 2015 (Foto: UN Photo/Amanda Voisard)

Considerada um componente importante na iniciativa, a China entende que o país do leste europeu é uma saída em potencial para os países bálticos – Estônia, Letônia e Lituânia – e para a Europa Oriental.

Uma mudança de governo em Minsk, no entanto, pode causar problemas ao andamento da obra, com conclusão prevista para 2049.

A situação se acentua ainda mais se o próximo líder for mais inclinado ao Ocidente, disse Marc Lanteigne, professor de Ciência Política da Universidade de Tromso, na Noruega, ao jornal chinês.

Temores do Ocidente

O receio de que um novo presidente bielorrusso mire o Ocidente é compartilhado também pelo Kremlin. E se Moscou decidir intervir, é possível que os laços entre Beijing e Minsk sejam prejudicados.

“Se a Rússia tiver sucesso de uma forma ou de outra na instalação de um regime aliado mais compatível, pode-se esperar que a cooperação com a China seja interrompida”, disse Keir Giles, analista da Chatham House.

Buscando alternativa à quase que exclusiva dependência da Rússia, o governo de Lukashenko buscou um manter o equilíbrio com os outros parceiros comerciais nos últimos anos.

Em 2019 a Rússia, principal parceiro comercial de Minsk, investiu US$ 4,5 bilhões no país. Três anos antes, a China emprestou US$ 7 bilhões a Belarus por meio de linhas de crédito.



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