O primeiro-ministro da Etiópia, Abiy Ahmed, substituiu nove altos funcionários nessa terça (18), incluindo o ex-ministro da Defesa, Lemma Megersa, antigo aliado.
A troca seria parte de uma ‘remodelação’ antes da eleições, prometidas por Abiy para o próximo ano, informou a Reuters. Lemma foi substituído por Kenea Yadeta, ex-chefe de segurança da região de Oromia, informou Abiy no Twitter.
As demissões, no entanto, colocam o apoio popular de Abiy à prova. Lemma teria sido demitido por discordar publicamente da criação de uma sigla única para os partidos da coalizão governista, no ano passado.
A inclusão de Kenea tem base na relação do político com a região de Oromia, berço dos protestos que levaram Abiy ao poder em 2018. Agora ativistas temem o retorno da política autoritária que foi praxe em governos anteriores.
O país vive intensa onda de violência e repressão policial desde o assassinato do cantor Haacaaluu Hundeessaa, em 29 de junho. Nove mil prisões consideradas arbitrárias foram reportadas por entidades etíopes.
Eleições do Egito têm baixa adesão
Já no Egito, apenas 14,23% dos mais de 62 milhões de eleitores registrados compareceram à votação para escolher os novos membros do Senado no dias 11 e 12. No total, oito milhões foram às urnas.
Como já esperado, a lista eleitoral fechada, com 100 membros partidários do presidente Abdel Fattah al-Sisi, conquistou um terço das cadeiras do Senado.
A instituição foi recriada no ano passado, após seis anos desde o último fechamento.
Ao todo, 74 candidatos foram eleitos. A Senado egípcio terá 200 membros eleitos e 100 nomeados pelo presidente.
O certame deve ter um segundo turno, nos dias 8 e 9 de setembro, para definir os vencedores das 26 vagas restantes.
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