O DoJ (Departamento de Justiça dos EUA) afirmou na quinta (27) que a Coreia do Norte mantém até seis mil hackers treinados para invadir contas internacionais. O país já teria tentado furtar US$ 2 bilhões em mais de 30 países desde 2015, segundo relatório.
No documento, ao qual a agência de notícias sul-coreana, Yonhap, teve acesso, os EUA também pedem o confisco de 280 contas de criptomoedas vinculadas a hackers norte-coreanos.
Os criminosos teriam furtado US$ 250 milhões (R$ 1,3 bilhão) em moedas virtuais e lavaram o dinheiro por meio de comerciantes chineses sem receita.
“A ação expõe as conexões entre o programa de cyberhacking da Coreia do Norte e uma rede chinesa de lavagem de dinheiro”, pontuou o comunicado.
O furto não é o primeiro registrado pelo DoJ. Em julho de 2019, um hacker da Coreia do Norte teria roubado mais de US$ 272 milhões em criptomoedas e tokens, ferramenta de segurança que dá acesso às contas.
Em setembro, cerca de US$ 2,5 milhões em moeda virtual foram retirados sem autorização da conta de uma empresa norte-americana.
Na quarta (26), o Comando Cibernético dos EUA emitiu alerta sobre ataques cibernéticos contra um esquema de saques indevidos em caixas eletrônicos.
“À medida em que a Coreia do Norte se torna mais ousada em seus roubos, usando técnicas sofisticadas de lavagem de dinheiro, as investigações de Segurança Interna continuarão a expôr suas transações fraudulentas“, disse o agente do departamento, Steven Cagen.
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