Os chilenos retomaram na última quarta (19) a campanha do referendo que prevê emendas à Constituição, mesmo em meio à pandemia. O texto atual é do regime do general Augusto Pinochet, entre 1973 e 1990.
No dia 25 de outubro, os eleitores deverão escolher se o país deve reescrever uma nova Constituição, e quem deve fazê-lo. A campanha será realizada nas redes sociais e por meio de anúncios nas emissoras de rádio.
O referendo deve afastar o país da sombra da ditadura e voltar o Congresso às discussões sobre aumento da participação democrática e justiça social.
“Espero que cheguemos a uma constituição que reconheça os direitos fundamentais dos chilenos”, disse o presidente Sebastian Piñera ao jornal chileno “La Tercera“.
Pesquisas já mostram que os chilenos pretendem participar da votação, embora a metade teme se contagiar com a Covid-19 no processo, informou o portal de notícias MercoPress.
O referendo já estava marcado para acontecer em abril, mas foi postergado após o início das mortes por coronavírus no país. Essa era uma das principais reivindicações dos protestos que eclodiram no país em outubro do ano passado.
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quinta-feira, 27 de agosto de 2020
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Chilenos retomam campanha para mudar Constituição da ditadura
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