O governo de Taiwan informou na segunda (17) que intensificará a vistoria dos cidadãos chineses residentes em Hong Kong e Macau que tentarem migrar para a ilha.
As inscrições dos migrantes ficarão sujeitas a uma “análise interdepartamental” a fim de “proteger a segurança nacional“, informou o Conselho de Relações Continentais de Taiwan.
O objetivo é impedir atos de “espionagem” ou outras ações ilegais, como infiltração e perturbação.
O anúncio é feito em meio à tensão causada pela reaproximação de Taiwan aos Estados Unidos. Com a sua autonomia reivindicada pela China, Beijing já prometeu retaliações.
Em junho, Taipé ofereceu-se a receber quem quisesse deixar a ex-colônia britânica. O anúncio veio na esteira da aprovação, pelo Congresso da China de lei que aumenta o controle chinês sobre o território de Hong Kong.
No comunicado, Taiwan também prevê medidas para coibir atividades da chamada Frente Unida, referindo-se ao Partido Comunista Chinês. A organização seria responsável por perseguir cidadãos não-comunistas, informou a Reuters.
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