Duas explosões mataram 14 pessoas e deixaram 75 feridos na cidade de Jolo, no sul das Filipinas, nessa segunda (24). A suspeita é que ação seja um atentado do grupo islâmico Abu Sayyaf, em resposta à prisão de um dos líderes no início do mês, reportou a BBC.
Desta vez, uma bomba improvisada foi presa em uma motocicleta e explodiu próximo a um supermercado.
Pouco tempo depois, uma segunda explosão foi disparada na mesma rua, logo após a chegada da polícia. Dessa vez, uma mulher-bomba.
“[O artefato] detonou quando um soldado impediu a mulher de entrar na área isolada”, relatou o porta-voz do Exército local, Ronaldo Mateo.
Extremismo nas Filipinas
O sul das Filipinas vive o aumento da militância extremista islâmica e tem um longo histórico de violência separatista. Depois dos incidentes, o prefeito de Jolo bloqueou a cidade e houve alerta da Guarda Costeira.
O Abu Sayyaf é considerado um dos grupos jihadistas dos mais violentos das Filipinas. Mesmo com pouco membros, é conhecido por sua brutalidade, com sequestros e decapitações.
A organização já prometeu lealdade ao autodenominado Estado Islâmico e figura na lista de terroristas dos Estados Unidos.
O presidente Rodrigo Duterte condenou os ataques. “As autoridades vão investigar os indivíduos ou grupos por trás desses atos covardes”, disse. É o atentado, em número de mortes, registrado no país neste ano.
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