Três ataques terroristas foram registrados desde domingo (16) na Somália. O último foi nessa terça, com a explosão de uma mina terrestre em um campo de futebol na cidade de Beledweyne, região central do país.
A informação é de que ao menos cinco pessoas morreram e sete estão feridas.
O grupo extremista Al Shabaab, que luta contra o governo desde 2008, assumiu a autoria dos ataques. Os insurgentes buscam governar a Somália com base na própria interpretação radical da lei islâmica.
Enquanto o governo pedia pela investigação ao ataque terrorista que deixou 16 mortos no domingo (16), uma nova explosão de carro-bomba matou cinco militares na segunda-feira (17).
O atentado foi contra uma base militar na área de Goodgaduud, no sudoeste da Somália.
Em estado de alerta, o primeiro-ministro interino somali, Mahdi Mohamed Guled, ordenou a investigação imediata dos ataques. O premiê também pediu reforço na segurança do país.
No domingo (16), um carro-bomba explodiu próximo ao hotel de propriedade do ex-ministro das finanças Abdullahi Mohamed Nor, na Praia de Lido, tradicional destino de Mogadíscio.
De acordo com a Reuters, militantes teriam invadido o hotel após a explosão e iniciado um tiroteio que durou quatro horas.
O local é “extremamente restrito”. Apenas a pessoas autorizadas têm acesso à praia onde fica o hotel.
Ao todo, 16 pessoas foram mortas – 11 civis que estavam no hotel e cinco agressores. Mais de 200 pessoas foram resgatadas.
Em comunicado, a ONU (Organização das Nações Unidas) repudiou os ataques.
“Esta selvageria não tem lugar no país que está a ser construído pelos somalis e merece a mais forte condenação”, disse o representante especial da ONU para a Somália, James Swan.
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