O Conselho Diretor do Banco Mundial aprovou o envio de US$ 500 milhões para o programa “Recuperação Sustentável do Estado de Goiás”, no Brasil. O objetivo é facilitar uma recuperação econômica mais verde após os efeitos pesados da pandemia sobre a economia goiana.
O Estado também tem sido duramente afetado pelas mudanças climáticas. Desde 2009, existe um aumento das emissões de gases de efeito estufa, o que se tornou um desafio para pequenos e grandes agricultores.
Uma das propostas da parceria de Goiás com o Banco Mundial é iniciar uma agenda de reformas e políticas inclusivas, sustentáveis e favoráveis ao setor agrícola, que é a principal fonte econômica do Estado.
A cooperação com o Banco Mundial deve ajudar ainda com a implementação do Plano Estadual de mitigação e adaptação às mudanças climáticas, que inclui medidas para aumentar o estoque de carbono no solo.
A diretora do Banco Mundial para o Brasil, Paloma Anós Casero, ressalta que a adoção dessas medidas irá “fortalecer a resiliência das famílias pobres e vulneráveis”.
Além do foco climático, o programa também apoia medidas econômicas, como a implementação de um plano de ajuste fiscal de médio prazo.
Para o Banco Mundial, o Estado deve promover ainda reformas no sistema previdenciário para torná-lo mais sustentável, incluindo o aumento da idade mínima para a aposentadoria e dos valores de contribuição.
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, disse que a parceria com o Banco Mundial é fundamental para ajudar o Estado a se tornar um “exemplo de gestão fiscal e ambiental para todo o país”.
O empréstimo concedido pelo Banco Mundial ao Estado de Goiás é garantido pelo Governo Federal e tem prazo final de pagamento de 17 anos.
Conteúdo adaptado do material publicado originalmente pela ONU News
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