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sexta-feira, 20 de maio de 2022

Mais de 59 milhões de pessoas foram deslocadas em seus próprios países em 2021, diz OIM

Um recorde de 59,1 milhões de pessoas foram deslocadas dentro de suas próprias nações no ano passado, quatro milhões a mais do que em 2020. Os dados foram divulgados na quinta-feira (19) pela OIM (Organização Internacional para as Migrações), com base no último Relatório Global sobre Deslocamento Interno (GRID).

A agência da ONU (Organização das Nações Unidas) saudou o relatório, produzido pelo Centro de Monitoramento de Deslocamento Interno (IDMC). “Compreender, gerenciar e se adaptar às tendências de mobilidade humana é crucial para garantir que a assistência humanitária e os serviços essenciais cheguem às pessoas onde são mais necessários”, disse a OIM.

Nos últimos 15 anos, a maioria dos deslocamentos internos foi desencadeada por desastres, com números anuais ligeiramente superiores aos relacionados a conflitos e violência.

Deslocados da República Democrática do Congo na província de Tanganyika, outubro de 2020 (Foto: Unicef/Olivia Acland)

O ano passado não foi exceção, de acordo com o relatório. Eventos relacionados ao clima, como inundações, tempestades e ciclones, resultaram em cerca de 23,7 milhões de deslocamentos internos em 2021, principalmente na região da Ásia-Pacífico.

A OIM alertou que, com os impactos esperados das mudanças climáticas e sem ações climáticas ambiciosas, os números provavelmente aumentarão nos próximos anos.

Enquanto isso, conflitos e violência provocaram 14,4 milhões de deslocamentos internos em 2021, um aumento de quase 50% em relação ao ano anterior. A maioria ocorreu na África, particularmente na Etiópia e na República Democrática do Congo, enquanto Afeganistão e Mianmar viram um número sem precedentes de deslocamentos.

O relatório também inclui um foco especial em crianças e jovens, que representam mais de 40% do número total de deslocados internos no ano passado. Ele analisa os impactos do deslocamento em seu bem-estar agora e no futuro e preenche lacunas de dados e conhecimento que são essenciais para encontrar soluções duráveis.

Maior fonte global de dados

A agência fez parceria com o IDMC, parte do Conselho Norueguês de Refugiados (NRC), para fornecer dados confiáveis ​​e precisos por meio de sua Matriz de Rastreamento de Deslocamento (DTM), a maior fonte mundial de dados primários sobre deslocamento interno.

As duas organizações assinaram um acordo há quatro anos para unir forças para melhorar os dados e acelerar a formulação de políticas e ações.

A OIM também fez parte da Aliança Internacional de Dados para Crianças em Movimento (IDAC) desde 2020. A coalizão reúne governos, organizações internacionais e regionais, organizações não-governamentais (ONGs), grupos de reflexão, acadêmicos e sociedade civil, para melhorar estatísticas e dados sobre crianças migrantes e deslocadas à força.

Conteúdo adaptado do material publicado originalmente em inglês pela ONU News

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