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terça-feira, 31 de maio de 2022

Rebeldes matam 16 pessoas na RD Congo, entre elas um funcionário da Cruz Vermelha

Um ataque realizado por rebeldes deixou 16 mortos e sete feridos em Bulongo, província de Kivu do Norte, na República Democrática do Congo, no domingo (29). Uma das vítimas era um funcionário da Cruz Vermelha, de acordo com o site The Defense Post.

Andika Mihekto, líder de uma comunidade local, disse que o ataque aconteceu no começo da noite de domingo (29) e foi até a manhã seguinte. Segundo ele, os responsáveis foram integrantes da ADF (Forças Democráticas Aliadas, da sigla em inglês).

“Eles incendiaram cinco veículos e as pessoas dentro foram queimadas”, contou Mihekto.

Albert Ndungo, secretário da Cruz Vermelha em Bulongo, confirmou a morte de um funcionário da organização, que teria sido atingido por tiros quando tentava fugir.

Soldados da República Democrática do Congo em combate a terroristas na província de Ituri, ao leste do país, em fevereiro de 2015 (Foto: Divulgação/Monusco)
27 civis mortos

No sábado (28), a ADF também foi acusada de matar 27 civis em outro ataque realizado em Kivu do Norte, este na aldeia de Beu Manyama, de acordo com o exército congolês. Sete terroristas do grupo teriam sido mortos pelas forças de segurança em uma perseguição que sucedeu ao ataque.

“Ouvimos tiros ao amanhecer na aldeia de Beu Manyama”, disse o porta-voz do exército Anthony Mualushayi. “Quando chegamos, já era tarde demais, porque a ADF já havia matado mais de uma dúzia de nossos concidadãos com facões”.

Por que isso importa?

A ADF é uma organização paramilitar ugandense acusada de estar por trás de milhares de mortes nos últimos anos. O grupo nasceu em 1995, como oposição ao presidente Yoweri Museveni, e tem atuando majoritariamente em áreas remotas. Com o tempo, a facção ultrapassou as fronteiras de Uganda e passou a agir também na RD Congo.

No começo de maio de 2021, o governo congolês decretou lei marcial em Kivu do Norte e na província vizinha de Ituri, de modo a estancar a violência atribuída ao grupo rebelde. Porém, o número de civis mortos só cresceu.

Cerca de três meses depois, em agosto, o atual presidente congolês Felix Tshisekedi declarou que forças especiais dos Estados Unidos seriam enviadas à região a fim de estudar a viabilidade de instalação de uma unidade antiterrorismo para o enfrentamento da violência islâmica.

A ADF foi colocado na lista de sanções financeiras por Washington, classificada como terrorista. A organização declarou publicamente ser um braço do Estado Islâmico (EI), que por sua vez assumiu a responsabilidade por alguns de seus ataques.

No Brasil

Casos mostram que o país é um “porto seguro” para extremistas. Em dezembro de 2013, um levantamento do site The Brazil Business indicava a presença de ao menos sete organizações terroristas no Brasil: Al Qaeda, Jihad Media Battalion, Hezbollah, Hamas, Jihad Islâmica, Al-Gama’a Al-Islamiyya e Grupo Combatente Islâmico Marroquino.

Em 2001, uma investigação da revista VEJA mostrou que 20 membros terroristas de Al-Qaeda, Hamas e Hezbollah viviam no país, disseminando propaganda terrorista, coletando dinheiro, recrutando novos membros e planejando atos violentos.

Em 2016, duas semanas antes do início dos Jogos Olímpicos no Rio, a PF prendeu um grupo jihadista islâmico que planejava atentados semelhantes aos dos Jogos de Munique em 1972. Dez suspeitos de serem aliados ao Estado Islâmico foram presos e dois fugiram. Saiba mais.

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