Ao menos 60 militantes do Al-Shabaab foram mortos em uma explosão de bomba na vila de Ala-Futow, ao sul da Somália, nesta segunda (7). O artefato explodiu por acidente durante a fabricação no esconderijo do grupo armado.
Conforme comunicado do Exército Nacional Somali, ao qual o jornal queniano “Nation” teve acesso, entre os mortos estão especialistas em bombas do Al-Shabaab e integrantes estrangeiros.
Pouco depois de a bomba explodir, as forças somalis realizaram uma operação na região de Kurtunwarey, onde fica a aldeia, para destruir um veículo usado pelos terroristas do Al-Shabaab na detonação de outros artefatos.
No mesmo comunicado, o exército do país africano, fragilizado pela insurgência jihadista, prometeu intensificar as operações de segurança nas regiões centro e sul do país.
Os extremistas controlam áreas no sul da Somália, onde é comum que soldados de paz da UA (União Africana) sejam atacados em emboscadas e bombardeios. Dados apontam que o Al-Shabaab esteve em 440 episódios violentos no país entre julho e setembro do ano passado – o maior número desde 2018.
Sem as tropas norte-americanas, restam o Catar e a Turquia como aliados estrangeiros. A nação do Golfo Pérsico oferece dinheiro e ajuda humanitária, enquanto a Turquia treina cerca de 10 mil soldados.
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