Cerca de 140 combatentes de milícias rebeldes entregaram suas armas e se renderam às forças do governo da República Democrática do Congo na terça-feira (22), de acordo com a agência Reuters.
“Participar de uma rebelião significa roubar, assediar a população e destruir o meio-ambiente”, afirmou Paul Ndagije, um dos rebeldes. O homem, de 28 anos, disse que resolveu se entregar para dar uma vida melhor à família, cansada de se esconder. “Decidimos tirar nossas crianças do meio do mato”
Recentemente, o presidente Felix Tshisekedi anunciou lei marcial na tentativa de lidar com o agravamento das questões de segurança em duas províncias do leste do país.
“Continuaremos a perseguir esses grupos armados onde quer que estejam entrincheirados”, disse Constant Ndima, governador militar da província do Kivu do Norte.
Histórico de violência
Desde o fim da guerra civil, em 2013, uma centena de grupos armados se formaram e iniciaram uma violenta disputa pelo controle de áreas ricas em recursos naturais.
A corrupção é um agravante. O presidente Tshisekedi usou a palavra “máfia” para se referir aos grupos que encabeçam ações ilegais envolvendo também policiais e militares. “Há muitos esquemas minando nossas forças de segurança”, disse ele.
Em maio deste ano, Tshisekedi decretou estádio de sítio após dois anos de intensa violência. Desde então, porém, a atuação das milícias vinha se intensificando, segundo dados apresentados pela organização Kivu Security Tracker, que mapeia a violência na região.
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