A polícia de Moçambique prendeu um cidadão chinês flagrado com nove quilos de cavalos-marinhos, reportou o portal AllAfrica. Maputo já decretou a proteção da espécie e a proibição da pesca.
Segundo as autoridades, o acusado pretendia levar os animais já secos para serem usados como ingrediente na medicina tradicional asiática. Ele já teria vendido cada quilo por US$ 1,8 mil – pouco mais de R$ 8,9 mil.
A medicina tradicional asiática usa os cavalos-marinhos para induzir o parto de mulheres grávidas e curar outras doenças – benefícios que a ciência nunca conseguiu provar.
A prisão e apreensão ocorreram depois que vizinhos denunciaram uma movimentação estranha na casa do cidadão chinês no distrito de Vilanculo. A localidade fica perto do Parque Nacional do Arquipélago do Bazaruto – uma área de conservação alvo frequente de pescadores ilegais.
O Ministério Público moçambicano já pediu a apreensão dos bens e pede uma multa contra o acusado de 250 salários mínimos, o que totalizaria cerca de R$ 89 mil. A pena de prisão pode ir de 12 a 16 anos.
A demanda por esses animais no mercado asiático – China, Indonésia, Filipinas e Coreias – pode ser um dos fatores para levar suas 46 espécies à extinção. Analistas ambientais apontam que a pesca ilegal captura cerca de 20 milhões de cavalos-marinhos todos os anos.
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