Três combatentes ligados à guerrilha PKK (Partido dos Trabalhadores Curdos) foram mortos durante um ataque aéreo contra as bases do grupo no norte do Iraque, na região de Gara. A ação foi coordenada pelas Forças Armadas Turcas (TSK) e pelo MIT, o serviço de inteligência turco, segundo o diário Daily Sabah.
Segundo declaração do Ministério da Defesa Nacional do país, divulgada no domingo (27), os militantes foram encontrados em operações dentro da chamada estrutura de força especial e estariam planejando ações na Turquia.
As forças de segurança turcas intensificaram os esforços contra o PKK em seus domínios e nas fronteiras do país e vêm realizando operações para eliminar o grupo, rotulado como “terrorista”. Muitos dos esconderijos e bases do PKK ficam localizados na mesma região onde ocorreu o ataque aéreo e de onde são coordenadas e executadas as ações contra a Turquia.
O Daily Sabah afirma que “a Turquia há muito tem enfatizado que não irá tolerar ameaças terroristas contra sua segurança nacional e tem estimulado as autoridades iraquianas a tomar as medidas necessárias para eliminar o grupo terrorista”.
Além de Gara, a ofensiva contra o PKK ocorre nas regiões de Metina, Avashin-Basyan, Zap e Qandil, no norte do Iraque. A TSK utiliza aviões de caça F-16, e as operações têm apoio de unidades de artilharia de fronteira e helicópteros.
PKK amplia ataques
Em resposta, o PKK aumentou recentemente os ataques terroristas a órgãos oficiais curdos no norte do Iraque. Entre as ações, foram registrados ataques a forças policiais e missões diplomáticas, o sequestro de civis e o incitamento a protestos violentos no Governo Regional Curdo do Iraque (KRG).
Segundo o ministro da Defesa turco Hulusi Akarem, em 35 anos a “campanha de terror” do PKK já matou mais de 40 mil civis e militares. O objetivo de Ancara, agora, é “exterminar o grupo”, disse. O PKK tem como objetivo a criação de um Estado curdo.
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