Mesmo em meio à pandemia, o Timor Leste continua seu plano de ingresso nas OMC (Organização Mundial do Comércio) e na Asean (Associação das Nações do Sudeste Asiático).
Segundo a agência de notícias da ONU (Organização das Nações Unidas), todos os países-membros da OMC já deram o aval para o ingresso do Timor Leste no grupo.
O aceite na OMC pode ser o respaldo necessário para ingressar na Asean – processo iniciado logo após a independência do país, há 18 anos. O objetivo é se integrar às redes regionais e globais de comércio, acelerar reformas e aumentar a oferta de trabalho aos timorenses mais jovens.
Com 1,2 milhão de habitantes, o país do sul asiático apresentou a terceira maior contração econômica da região desde o início da pandemia, de acordo com o último relatório do Banco Mundial.
A estimativa é que a economia não vinculada à indústria de petróleo do país se retraia em até 10% em 2020 – a maior recessão desde a fundação do Timor Leste, após independência da Indonésia, em 2002.
“O processo de entrada é uma pedra angular para atingir uma economia dinâmica e aberta aos negócios até 2030”, disse o coordenador de Assuntos Econômicos e negociador-chefe da OMC, Joaquim Amaral.
A oficialização da entrada do Timor Leste na agência das Nações Unidas deve ocorrer só depois do primeiro trimestre de 2021. Até lá, a OMC irá analisar os documentos da candidatura do país.
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