O Departamento de Estado dos EUA manifestou seu apoio, nesta segunda (26), à venda de 500 mísseis – terrestres e aéreos – a Taiwan. Os equipamentos estão orçados em US$ 2,4 bilhões e têm como objetivo “manter a paz e estabilidade na região do Indo-Pacífico”.
A transação ocorre em meio às tensões entre EUA e China, que se opõem à independência da ilha. Nesta segunda (26), a China afirmou que vai impor sanções às empresas de armamentos militares Lockheed Martin e Raytheon Technologies, registrou a Bloomberg.
“Tomaremos as medidas necessárias para defender a soberania e nossos interesses de segurança”, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin, nesta terça (27).
A Lockheed disse à Bloomberg que não registrou nenhum “impacto material” em suas vendas desde a primeira leva de sanções da China, em julho. À época, a corporação vendeu baterias de mísseis a Taiwan.
Na quinta (22), Washington já havia aprovado a transação de US$ 1,8 bilhão em armas a Taiwan. Em agosto, os EUA finalizaram a transação de cerca de 70 novos jatos-caça F16 ao exército de Taipé.
As investidas de Beijing em Hong Kong despertam o receio do governo taiwanês, que já registrou aviões chineses sobrevoando o Estreito de Taiwan.
Em meio a ameaças, Beijing estaria acelerando a militarização na costa sudeste. Há suspeita de que o país já tenha instalado o míssil hipersônico DF-17 – um dos mais potentes – com direção à ilha.
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