Em um novo golpe às já complicadas relações entre China e EUA, o Departamento de Justiça norte-americano denunciou oito suspeitos de conduzir uma campanha contra refugiados chineses no país.
Em um documento vazado pelo jornal “The New York Times”, os acusados seriam os responsáveis por uma elaborada campanha de pressão para localizar dissidentes políticos chineses nos EUA, persegui-los e ameaçá-los.
O objetivo seria forçar o retorno dos fugitivos para a China e submetê-los a julgamento. De acordo com o Departamento de Justiça, a campanha é alvo de investigações desde 2015.
A polícia dos EUA já prendeu cinco suspeitos nesta quarta (28). Outros três estão foragidos. Os agentes chineses são, em sua maioria, cidadãos naturalizados e entre 24 e 64 anos.
De acordo com Beijing, a operação nomeada como “Fox Hunt”, teve o aval do presidente Xi Jinping e busca erradicar funcionários corruptos que deixaram o país.
As autoridades norte-americanas, no entanto, afirmam que a afirmação é questionável, já que os chineses se recusam a operar sob vias judiciais para resolver os casos.
“Para os acusados na China e outros envolvidos neste tipo de conduta, nossa mensagem é clara: fique longe. Este comportamento não é bem-vindo aqui”, disse o procurador-geral, John Demers. A embaixada chinesa em Washington não se manifestou.
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