O tribunal federal de São Francisco, nos EUA, comprovou, no dia 29, que o hacker russo Yevgeniy Nikulin invadiu e roubou informações de mais de 100 milhões de pessoas no LinkedIn, no Dropbox e no Formspring em 2012.
Pela condenação, Nikulin deve permanecer preso por sete anos, informou a Associated Press.
À época, o hacker russo trabalhava em Moscou e invadiu computadores das empresas do Vale do Silício, instalou malware e roubou as credenciais dos funcionários.
Com os dados em mãos, Nikulin conseguiu obter informações pessoais dos usuários e as vendeu em um fórum russo de crimes cibernéticos.
“A condenação é uma ameaça direta aos possíveis hackers, onde quer que estejam”, disse o procurador norte-americano David Anderson ao portal CyberScoop.
Nikulin foi preso preventivamente em 2016 na República Tcheca após uma operação conjunta com o FBI (Departamento Federal de Investigações dos EUA, em inglês). Durante dois anos, Rússia e EUA disputaram a extradição do hacker.
Na investigação ficou claro que Nikulin não operava sozinho, mas sim com uma rede de hackers, corretores de dados e espiões de Moscou.
Há indícios de que o hacker estava em negociação para vender os dados roubados para um agente do serviço de segurança russo. Nikulin já foi transferido a uma prisão federal norte-americana.
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