A pouco mais de um mês para encerrar o mandato, o governo de Donald Trump optou por retirar alguns funcionários da embaixada de Bagdá, no Iraque, disse uma fonte ao jornal norte-americano “Washington Post”.
O serviço diplomático classificou a saída como uma “redução de riscos” temporária. Há temores de ataque na ocasião do aniversário de um ano do assassinato do militar iraniano Qassem Soleimani, em 3 de janeiro, morto após um ataque dos EUA em Bagdá.
Não está claro quantos devem deixar a embaixada ou quando será a retirada, mas o Departamento de Estado norte-americano já apontou que “garantir a segurança dos funcionários do governo” é prioridade.
A decisão vem após aumento da pressão de Trump sobre o Irã e seus aliados no Iraque e a morte do cientista nuclear Mohsen Fakhrizadeh, na sexta (26), após um ataque.
No início de outubro, o secretário de Estado Mike Pompeo ameçou fechar a representação no Iraque após um aumento de 40 ataques desde agosto.
Washington também reduz gradualmente as tropas no Iraque, após seis anos de combate ao Estado Islâmico. Espera-se que as forças caiam de três mil para 2,5 mil até 15 de janeiro – cinco dias antes da posse de Joe Biden.
“As futuras decisões serão tomadas pelo próximo governo”, disse o general do Exército, Mark A. Milley. Biden já sinalizou que deve retomar o acordo nuclear entre o Irã e as potências, abandonado pelos EUA em 2018.
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