Os partidos de oposição ao MAS (Movimento pelo Socialismo) de Evo Morales não conseguiram formar uma coalizão e desistiram da frente única para as eleições regionais de março de 2021 na Bolívia. O jornal “El Deber”, de Santa Cruz de la Sierra, registrou a movimentação.
Grupos políticos como o CC (Comunidad Ciudadana), Creemos e MDS (Movimento Social Democrata) optaram por seguir a disputa separados apesar dos apelos internos pela unificação.
As discordâncias não foram suficientes para combater a sigla eleita novamente para chefiar o país, com o economista Luis Arce, após o motim que forçou a renúncia de Morales no final de 2019.
“Unidade não significa que estamos todos na mesma frente. Não existe continuidade na mesa de trabalho”, disse o líder de extrema direita Luis Fernando Camacho sobre o fracasso da frente única.
Camacho, que foi o ministro da Defesa durante o governo interino da conservadora Jeanine Áñez, é cotado para liderar a chapa do Creemos para a província de Santa Cruz, a maior do país.
No dia 5, Carlos Mesa decidiu não estimular alianças entre o CC e outros partidos em La Paz. “Podemos votar melhor sozinhos que em grupo”, disse o político moderado, que ficou na vice-liderança na disputa contra Arce.
Entre a oposição da Bolívia, há registro de acordos entre o CC e Creemos em Beni e Tarija. Na província de Oruro, os democratas se uniram na cidade de Ayni.
Enquanto isso, Morales recomendou que os líderes do MAS busquem as alianças e candidatos com a “cabeça fria”. O partido tenta solidificar sua influência regional após a eleição de Arce.
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