Há cerca de 100 mil refugiados da Eritreia na região de Tigré, na Etiópia. Destes, 25 mil têm demandado ajuda humanitária, informou nesta segunda (28) o portal ONU News, da Organização das Nações Unidas.
O auxílio tem chegado a quem precisa por meio de um consórcio entre o PMA (Programa Mundial de Alimentos), a Acnur (Agência das Nações Unidas para Refugiados) e a Arra (Agência da Etiópia para Refugiados e Repatriados).
O governo federal da Etiópia, em Adis Abeba, tem auxiliado a ONU a entregar pacotes com misturas de grãos, milho e soja, além de legumes e óleo de cozinha.
Cerca de 500 toneladas já foram distribuídas a refugiados eritreus instalados nos acampamentos de Mai Ayni e Adi Harush. O último megacomboio havia chegado à região em outubro, e carregava alimentos para dois meses.
Desde o início do conflito em Tigré, há múltiplos relatos de que a comunicação com o resto do país havia sido cortada. Os acessos eram restritos até para a chegada de ajuda humanitária.
Os refugiados que deixaram a Eritreia, governada desde 1993 pelo ditador Isaias Afwerki, agora têm de lidar com as disputas interétnicas entre os etíopes. Desde o início de novembro, a região de Tigré é palco de um conflito entre tropas locais e o governo central.
Muitos dos eritreus que vivem no país vizinho estão ali há anos, em acampamentos das Nações Unidas.
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