Israel, Turquia, Alemanha, Arábia Saudita e Suíça já proibiram viagens à África do Sul, registrou a Al-Jazeera, nesta terça (22). O país tenta combater o ressurgimento do vírus após a identificação de uma cepa mutante da Covid-19.
A variante, conhecida como 501.V2, já domina as infecções recentes na nação africana de 58 milhões de habitantes. Diferente da registrada no Reino Unido, a nova cepa parecer ser mais infecciosa que o vírus original.
Infectologistas já questionam se as vacinas em produção também imunizarão a variante do vírus.
Em entrevista, o presidente do Comitê da Covid-19 da África do Sul, Salim Abdool Karim, afirmou que a derivação já é dominante nesta segunda onda de contágios e se espalha de forma mais rápida que a primeira.
O país registrou o pico de casos em julho, quando chegou a registrar 13 mil contágios por dia. À época, 8,3 mil pessoas foram hospitalizadas para tratar a doença. Desta vez, já são 8,5 mil infectados internados.
Em resposta, o governo sul-africano reforçou os bloqueios. O comércio só abre em determinados dias e horários e praias e áreas comuns estão fechadas por tempo indeterminado.
As restrições devem afetar com mais força o setor do turismo, que todos os anos recebe viajantes para os feriados de Natal e Ano Novo. Com os hotéis e serviços fechados, o desemprego já atinge 30% da força de trabalho disponível – o maior número desde 2008.
Até às 13h desta terça-feira (22), a África do Sul registrava 930,7 mil casos confirmados de Covid-19 e 24,9 mil mortes em decorrência das complicações causadas pelo vírus. Os dados estão no levantamento em tempo real da Universidade Johns Hopkins.
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