O inquérito de quatro anos que investigava a relação do ex-presidente do Equador, Rafael Correa, com um ‘grupo de suborno’ concluiu que o político sem partido é culpado de todas as acusações.
Na última terça (8), o Tribunal Nacional de Justiça equatoriano negou os recursos apresentados pela defesa de Correa. A condenção em última instância chega a oito anos de prisão, informou o site El Mundo.
De acordo com as investigações, Correa, seu vice-presidente, Jorge Glas, vários ex-funcionários e diversos empresários formavam um mecanismo para desvio de dinheiro de obras públicas e pagamento de propina.
A organização atuou entre 2012 e 2016. Todos foram condenados.
“Em tempo recorde, eles traçam uma sentença final para me desqualificar como candidato”, disse Correa antes que os juízes terminassem de ler a sua sentença, no Twitter. “Eles não entendem que tudo o que fazem é aumentar o apoio popular. Lembre-se: a única coisa que eles nos condenam é vencer.”
Correa esperava se candidatar à vice-presidência do Equador nas eleições de fevereiro de 2021, mas perdeu seus direitos políticos.
Em Bruxelas, onde vive com a esposa, o ex-presidente nega todas as acusações e não acredita em extradição. “Nunca recebi nem permiti um suborno”, disse ao El País. Correa afirmou que houve manipulação nos arquivos apresentados.
Correa governou o Equador de 2007 a 2017. Em seu governo, defendeu o combate à corrupção e estabilidade econômica. Agora, mesmo com o impedimento legal, o ex-presidente afirma que não vai deixar de envolver-se nas eleições.
“Estamos nos preparando para vencer com ou sem mim”, afirmou ele, nas redes sociais.
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