Um grupo de cinco hackers chineses associados ao serviço de inteligência da China se infiltrou nas redes de mais de 100 instituições ao redor do mundo, afirmou o Departamento de Justiça dos Estados Unidos nesta quarta (16).
A investigação norte-americana afirma que os ataques visavam o roubo de inteligência e extorsão das vítimas. O governo dos EUA chamou a atenção para a sofisticação dos ataques.
Segundo o relatório, Beijing permitiu de forma deliberada que seus cidadãos efetuassem as invasões. Os resultados das buscas, segundo a investigação, ajudariam o governo.
Os ataques atingiram empresas de tecnologia, universidades, agências governamentais e organizaçoes sem fins lucrativos, disse o procurador-geral adjunto dos EUA, Jeffrey Rosen.
Com grande alcance mundial, os hackers se utilizaram da tática conhecida como “ataque à cadeia de suprimentos” – método capaz de desviar informações de clientes e valores depositados nas contas de e-commerces.
Ao invadir os sistemas, os suspeitos incorporavam códigos para rastrear os produtos, afirmou Rosen. Empresas como Microsoft, Alphabet, a controladora do Google, e Facebook auxiliaram na investigação.
A investigação revela ainda que os hackers trabalhavam com empresários da Malásia, Wong Ong Hua e Ling Yang Ching. Eles são acusados de usar plataformas de video games para roubar empresas e lavar dinheiro. Ao jornal “The New York Times”, as autoridades malaias, os dois foram presos na segunda-feira (14).
Este não é o primeiro ataque de hackers chineses detectado pelos EUA. No dia 9 de agosto, criminosos teriam tentado invadir sites das eleições norte-americanas, que acontecem de novembro. A China nega as acusações.
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