Os líderes das 27 nações da UE União Europeia devem se reunir na próxima sexta (2) para votar uma punição à Turquia. Alertado sobre ações ilegais, o país tenta explorar águas territoriais da Grécia e de Chipre.
A reunião aconteceria nesta sexta (25), mas foi postergada devido a quarentena do presidente do Conselho.
O impasse sobre a extensão das águas territoriais que separam Ancara e Atenas já dura 20 anos, observou a revista “Foreign Policy”. A Grécia leva vantagem por contar com uma vasta rede de ilhas próximas a seu território.
Reunidos no último dia 10 pela aliança EuroMed7 – França, Espanha, Itália, Malta, Portugal, Grécia e Chipre –, o presidente francês Emmanuel Macron, pediu a punição de Ancara.
Os turcos ignoraram a ordem de retirada das embarcações com sua bandeira que navegavam sem autorização em águas gregas.
Se todos os Estados-membros concordarem, as negociações para a integração da Turquia na UE podem ser suspensas de forma permanente. As conversas foram paralisadas em 2018.
Decisão da Itália
Não há consenso entre os membros da cúpula. A Itália, tradicional concorrente da França no Mediterrâneo, é o principal defensor da inclusão da Turquia na bloco europeu.
Além dos italianos, Espanha e Malta também se opõem à total exclusão da Turquia no Mediterrâneo.
Uma mudança de opinião vinda de Roma poderia ser crucial para o cumprimento ou não das punições à Turquia.
No pós-Brexit, a Itália busca ocupar o espaço deixado pelo Reino Unido na liderança informal do bloco, com Alemanha e França.
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