O US Marshals Service (Serviço de Delegados dos EUA, em tradução livre), a mais antiga agência federal de segurança dos EUA, admitiu na segunda-feira (27) ter sido alvo, dias atrás, de um ataque cibernético que permitiu aos hackers extrair dados confidenciais. As informações são da rede NBC News.
“O sistema afetado contém informações confidenciais da aplicação da lei, incluindo retornos de processos legais, informações administrativas e informações de identificação pessoal pertencentes a assuntos de investigações do USMS (US Marshals Service), terceiras partes e certos funcionários do USMS”, afirmou Drew Wade, porta-voz da agência.
Segundo um oficial veterano que não teve a identidade revelada, os criminosos digitais não conseguiram acessar o sistema mais importante, que contém informações sigilosas do Programa Federal de Proteção a Testemunhas. A eventual exposição de dados pessoais das testemunhas colocaria muitas vidas em risco.
Segundo Wade, o ataque ocorreu no dia 17 de fevereiro e foi do tipo “ransomware“, no qual os invasores cobram um resgate para retornar os dados extraídos ao sistema de origem. O alvo teria sido um sistema autônomo, sendo que o banco de dados digital de proteção a testemunhas está armazenado de forma independente e foi desativado tão logo a invasão cibernética foi detectada.
Imediatamente após o ataque, o Departamento de Justiça do governo norte-americano abriu uma investigação para apurar a autoria do ataque. O incidente foi classificado como relevante pela agência federal de segurança, vez que expôs dados sigilosos de casos em andamento. Apesar de ter o sistema comprometido, o USMS diz que recorreu a uma solução alternativa manter seus procedimentos normalmente.
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