Um petroleiro sequestrado no Golfo da Guiné foi localizado ao largo da costa de São Tomé e Príncipe. Parte da tripulação foi raptada, de acordo com um comunicado emitido nesta sexta-feira (31) pelos proprietários da embarcação. As informações são da rede Fox News.
De propriedade dinamarquesa e com bandeira da Libéria, o Monjasa Reformer desapareceu depois que piratas o abordaram no sábado passado.
De acordo com a marinha francesa, o navio estava a 140 milhas náuticas da costa da República Democrática Congo e tinha 16 tripulantes a bordo. Seis deles foram sequestrados pelos piratas. A marinha encontrou o navio na quinta-feira (30).
“Os piratas abandonaram o navio e trouxeram uma parte dos tripulantes com eles. Os tripulantes resgatados estão todos com boa saúde e localizados com segurança em um ambiente seguro”, disse o proprietário do navio Monjasa em um comunicado.
Rota perigosa
O Golfo da Guiné está listado como o local mais perigoso do mundo para a pirataria. Em maio do ano passado, o Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) adotou por unanimidade uma resolução condenando os ataques.
Nos últimos anos, marinhas de países da África Ocidental, principalmente da Nigéria, e marinhas internacionais, incluindo a dinamarquesa, intensificaram as patrulhas na região.
No ano passado, houve apenas 19 incidentes relatados em comparação com os 35 ataques em 2021 e 84 ataques em 2020.
A organização de armadores Danish Shipping, no entanto, pediu que mais ações fossem tomadas. “A situação atual mostra claramente que a maioria dos países da região não tem os recursos ou capacidades necessários para responder a tal incidente”, afirmou em um comunicado divulgado no início desta semana.
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