A Palestina condenou fortemente no sábado (25) o anúncio de Israel de uma licitação para construir cerca de mil novas unidades de assentamentos judaicos em territórios palestinos ocupados. As informações são do jornal Arab News.
O Ministério das Relações Exteriores da Palestina disse que o governo israelense continua com o “crime de expandir os assentamentos” e manter o “regime de Apartheid”.
“A aprovação dos novos assentamentos significa que Israel subestima as reações dos Estados Unidos e da comunidade internacional, que considera os assentamentos ilegais”, afirmou o órgão governamental, que instou a comunidade internacional a pressionar o governo israelense para acabar com as ocupações irregulares.
O porta-voz oficial do ministério, Sinan Majali, disse que as atividades de assentamento são “uma violação flagrante e grosseira da lei internacional e da Resolução 2334 do Conselho de Segurança das Nações Unidas”.
A autorização veio uma semana depois que israelenses e palestinos se encontraram no Egito em uma tentativa de acalmar as crescentes tensões antes do Ramadã, o mês sagrado dos islâmicos, marcado por orações e jejum diário.
Na sexta-feira (24), a ONG israelense Peace Now disse que Jerusalém abriu uma licitação para a construção de 940 novas unidades.
De acordo com a lei internacional, todos os assentamentos judaicos em território palestino ocupado são considerados ilegais.
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