O furacão Ian atravessou Cuba afetando três milhões de pessoas, incluindo 500 mil crianças e 700 mil idosos. O sistema da ONU (Organização das Nações Unidas) no país informou que está cooperando com o governo cubano para atender aos atingidos pelo desastre natural.
Ian chegou à ilha caribenha com ventos de até 205km/h e atingiu a província de Pinar del Río e a Ilha da Juventude, que abriga mais de 583 mil pessoas, no oeste de Cuba. Os estragos foram sentidos também na província de Artemisa e na capital do país, Havana. Duas pessoas morreram com a passagem do furacão.
O presidente de Cuba, Miguel Díaz Canel disse que a destruição é significativa. O furacão produziu impactos que duraram oito horas. Os serviços de comunicação e agricultura também foram danificados, e milhões de pessoas ficaram sem energia elétrica.
Pinar del Río, a província mais afetada, produz 75% do tabaco cubano e concentra 40% da produção de feijão do país. É a primeira vez, em 30 anos, que a área é atingida por um evento desta magnitude.
Segundo agências de notícias, a eletricidade está sendo restaurada em partes das áreas afetadas.
O furacão Ian ganhou força com ventos de até 250km/h após atravessar a ilha caribenha e prosseguiu para a Flórida como furacão na categoria 4.
Conteúdo adaptado do material publicado originalmente pela ONU News
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