A Malásia repreendeu nesta quinta (13) a China, seu maior parceiro comercial, por suas constantes reivindicações para expandir sua jurisdição no Mar da China Meridional. As águas banham a costa chinesa e do sudeste asiático e são alvo de investidas de Beijing.
Na quinta (13), o ministro das Relações Exteriores, Hishammuddin Hussein, afirmou que o governo da Malásia apresentou os seus direitos sobre 200 milhas náuticas na costa malaia à ONU (Organização das Nações Unidas).
A China teria feito solicitação semelhante, pela porção de água, em dezembro, informou o jornal “The Straits Times“, da vizinha Singapura.
“A Malásia se opõe à alegação de que a China possui direitos históricos sobre essas águas“, disse o ministro. A reivindicação chinesa não tem base em nenhuma lei internacional, completou.
A apresentação à ONU acompanha a rejeição da Austrália e dos Estados Unidos às reivindicações marítimas da China.
Beijing vem marcando posição com postos de vigilância e construindo ilhas artificiais nos mares ao sul da China. O país reivindica também mais de 80% dos 3,6 quilômetros quadrados exigidos pela Malásia. Vietnã, Brunei e Taiwan também reivindicam porções de água na região.
A Malásia busca agora construir um código de conduta regional. “Se atendermos à pressão das superpotências, é grande a chance que os países da Asean (Associação de Nações do Sudeste Asiático) acabem inclinados a certos países”, disse Hussein, aludindo à China.
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