Após quase um ano de tratativas, o governo de transição do Sudão e grupos armados finalmente selaram o acordo de paz no último sábado (3), em Juba, no vizinho Sudão do Sul. A medida deve encerrar 17 anos de disputas.
Dois grupos, no entanto, ainda estão fora do processo: o Movimento de Libertação do Povo do Sudão-Norte, liderado por Abdelaziz Al-Hilu, e o Movimento de Libertação do Sudão, de Abdul Wahid Al-Nur.
O secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), António Guterres, pediu a ambos que juntem-se “imediatamente” ao processo. “Garantir a implementação bem-sucedida do acordo requer compromissos e colaboração de todas as partes”, disse.
O governo de transição e os grupos Frente Revolucionária e Movimento de Libertação (Minni Minnawi) já haviam rubricado uma prévia do acordo no dia último 31 de agosto.
No acordo sudanês, as partes estabeleceram um período de três anos e três meses para eleger um novo governo e iniciar a reconstrução social e econômica após os conflitos. Segundo a ONU, as disputas violentas mataram cerca de 300 mil pessoas e forçaram o deslocamento de milhões.
Recentemente, o país nomeou governadores civis interinos em todos os 18 estados do país. Dois deles possuem representantes mulheres.
Até fevereiro, uma força de segurança de 12 mil agentes deve se instalar em Darfur, região mais violenta do país, para garantir os efeitos do acordo. Membros da força sudanesa e dos grupos armados signatários também deve aderir às tropas.
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