Apesar das informações oficias, a Cornelder nunca foi notificada sobre operação de um navio com destino a Moçambique com 2.750 toneladas de nitrato de amónio, que provocaram explosões no Líbano.
"Normalmente, antes de receber um navio, nós somos notificados. Neste caso, nunca recebemos nenhuma notificação de um navio que vinha ao porto da Beira com essas caraterísticas e carga", disse à agência Lusa António Libombo, diretor-executivo adjunto da Cornelder, a empresa que gere o Porto da Beira desde 1998.
Com base nos cadastros dos navios e nos calendários portuários, a agência Associated Press especulou que o navio que transportava nitrato de amônio, carga que terá provocado explosões no porto de Beirute, tinha como destino Moçambique, tendo atracado no porto da capital do Líbano, Beirute, devido a problemas mecânicos, em 2013.
Um artigo escrito em outubro 2015 na publicação especializada em navegação shiparrested.com também indicava que o navio tinha como destino o porto da Beira, mas terá atracado no porto de Beirute devido a problemas mecânicos, tendo a carga sido confiscada e armazenada por vários anos na capital libanesa.
Ministério dos Transportes também desconhece operação
A Lusa contactou o também o Ministério dos Transportes e Comunicações de Moçambique, que disse igualmente não ter sido informado sobre um navio com estas características naquele ano
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