A Acnur (Agência das Nações Unidas para Refugiados) trabalha em uma uma operação de busca e resgate após um barco naufragar próximo à ilha grega de Rodes, no Mar Egeu, na quarta-feira (10). A embarcação transportava migrantes e refugiados.
Segundo o escritório da ONU (Organização das Nações Unidas) na Grécia, as autoridades do país acreditam que pelo menos 50 pessoas estejam desaparecidas após o acidente.
Após este naufrágio, uma operação de busca e salvamento foi iniciada na ilha de Karpatos, a sudeste de onde ocorreu o acidente. Segundo a Acnur, 29 sobreviventes foram resgatados até o momento.
As autoridades gregas informaram que a embarcação partiu da cidade turca de Anatólia, e os resgatados são do Afeganistão, Iraque e Irã. Havia cerca de 60 a 80 pessoas a bordo na hora do naufrágio. Segundo agências de notícias, as vítimas afirmam que estavam indo para a Itália.
A travessia entre as ilhas gregas e as costas turcas no Mar Egeu, no Mediterrâneo, é muitas vezes perigosa, custando a vida de muitos migrantes e refugiados que tentam atravessar para a Europa em barcos improvisados.
De acordo com a OIM (Organização Internacional para Migrações), 64 pessoas morreram na região neste ano. No ano passado, foram 111 vítimas fatais.
Segundo dados da OIM, o último naufrágio no Mar Egeu ocorreu em 19 de junho, e oito pessoas morreram na ilha de Mykonos, também na Grécia.
Embora o número de refugiados e migrantes que cruzam o Mediterrâneo para chegar à Europa seja menor do que em 2015, essas viagens são cada vez mais mortais. No total, a Acnur registrou 945 mortos e desaparecidos desde o início de 2022. Ao longo de 2021, a ONU contou cerca de 3 mil migrantes e refugiados mortos ou desaparecidos no Mediterrâneo.
Conteúdo adaptado do material publicado originalmente pela ONU News
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