Quatro militares foram mortos no centro de Mali, no domingo (4). De acordo com o exército, o comboio com os solados teria sido emboscado por jihadistas. Nenhum grupo assumiu a responsabilidade pelo ataque, informou a agência Reuters.
A região central do Mali atravessa um período de violência devido aos confrontos entre militares e grupos extremistas islâmicos ligados à Al Qaeda e ao Estado Islâmico (EI).
O ataque ocorre num momento em que a França volta a combater os jihadistas. O presidente Emmanuel Macron chegou a anunciar uma redução das tropas francesas do oeste do Sahel africano devido ao golpe de Estado de maio no país.
A missão Barkhane, do exército francês, teve início em 2013, e desde então 55 soldados morreram em combate ou devido a ataques terroristas. Atualmente, 5,1 mil militares da França estão ativos por lá.
Especialistas e políticos ocidentais enxergam uma geopolítica delicada na região, devido ao aumento constante da influência de grupos jihadistas. Além disso, trata-se de uma posição importante para traficantes de armas e pessoas. A retirada das tropas de Macron tende a aumentar a violência.
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