As forças de segurança gregas prenderam na terça-feira (29) um marroquino acusado de ocupar uma posição importante no grupo jihadista Estado Islâmico (EI), segundo fontes em Atenas e Rabat. As informações são do jornal saudita Arab News.
O homem, de 28 anos, foi detido durante uma operação na cidade de Tessalônica, na Grécia, com base em uma ordem de prisão internacional emitida em 2017 decorrente de seus vínculos com extremistas sírios.
De acordo com a agência de notícias marroquina MAP, citando uma fonte de segurança, o acusado estaria envolvido no planejamento de ações “terroristas” em sua terra natal.
Identificado como Abu Mohamed Al-Fateh, o militante havia se juntado ao grupo extremista na Síria em 2014 e ocupava “cargos de responsabilidade”, segundo a mesma fonte.
Abu havia aparecido em um vídeo mostrando um combatente sírio sendo executado.
Cerca de 1,6 mil marroquinos se juntaram a grupos jihadistas na Síria, Iraque e Líbia. Desse total, 137 foram mortos, de acordo com números oficiais no Marrocos.
Arábia Saudita
O Ministério do Interior da Árabia Saudita comunicou na quinta-feira (29) a execução da pena de morte de um membro do grupo E) na cidade de Jazan, noticiou o jornal saudita Asharq Al-Awsat.
Mohammed bin Ibrahim bin Ali al-Rifai foi condenado por ter adotado a ideologia radical “takfiri”, que viola os valores islâmicos.
O acusado havia declarado sua lealdade ao EI e a suas práticas terroristas e procurou cumprir a cartilha do grupo.
Al-Rifai foi detido após atacar um banco na cidade de Jazan, ação na qual abriu fogo sobre as pessoas e deixou dois mortos e dois feridos, além de ter feito reféns. Ele resistiu à prisão e disparou contra as forças de segurança.
Após ser preso, o militante foi encaminhado a um tribunal especializado, que o sentenciou à morte.
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