Após um ataque terrorista ter vitimado 30 pessoas, além de dezenas de feridos, na última terça-feira (20), no mercado público de al-Wuhaylat, em Bagdá, o Departamento de Estado dos EUA e Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) condenaram a ação. As informações são do site Middle East Monitor.
A explosão ocorreu enquanto os iraquianos se preparavam para o feriado da Festa do Sacrifício, uma das principais datas do calendário muçulmano. O grupo terrorista Estado Islâmico (EI) reivindicou a responsabilidade.
“Este cruel ato de terrorismo ocorreu na noite anterior ao dia sagrado de Eid al-Adha, um momento de alegria para milhões de famílias iraquianas”, disse o porta-voz do Departamento de Estado Ned Price. “Os Estados Unidos reafirmam seu compromisso de apoiar o povo iraquiano e seu governo nestes tempos difíceis e permanecemos firmes em nosso compromisso com os esforços da coalizão global para degradar e derrotar [o EI]”.
O Conselho de segurança da ONU ofereceu sua “mais profunda simpatia e condolências” às famílias das vítimas e ao governo iraquiano e ressaltou a necessidade de responsabilizar “os perpetradores, organizadores, financiadores e patrocinadores desses atos repreensíveis de terrorismo e levá-los à Justiça”.
Autoridades ainda organizam trabalhos de busca e resgate no local e temem que o número de vítimas seja ainda maior. O primeiro-ministro iraquiano, Mustafa Al-Kadhimi, ordenou que seja iniciada uma investigação e que os culpados sejam responsabilizados.
EI derrotado
O Iraque vê um crescimento da violência partindo do EI, que concentra suas ações no chamado Triângulo da Morte, entre as províncias de Diala, Saladino e Kirkuk. As forças nacionais têm intensificado o combate à milícia nessa região.
Em 2017, o exército anunciou ter derrotado o EI no Iraque, com a retomada de todos os territórios dominados pela milícia desde 2014. O grupo, que já chegou a controlar um terço do território iraquiano, hoje mantém apenas células adormecidas que lançam ataques esporádicos.
No Brasil
Casos mostram que o país é um “porto seguro” para extremistas. Em dezembro de 2013, um levantamento do site The Brazil Business indicava a presença de ao menos sete organizações terroristas no Brasil: Al Qaeda, Jihad Media Battalion, Hezbollah, Hamas, Jihad Islâmica, Al-Gama’a Al-Islamiyya e Grupo Combatente Islâmico Marroquino.
Em 2001, uma investigação da revista VEJA mostrou que 20 membros terroristas de Al-Qaeda, Hamas e Hezbollah viviam no país, disseminando propaganda terrorista, coletando dinheiro, recrutando novos membros e planejando atos violentos.
Em 2016, duas semanas antes do início dos Jogos Olímpicos no Rio, a PF prendeu um grupo jihadista islâmico que planejava atentados semelhantes aos dos Jogos de Munique em 1972. Dez suspeitos de serem aliados ao Estado Islâmico foram presos e dois fugiram. Saiba mais.
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