O naufrágio de um barco com migrantes no Mar Mediterrâneo deixou ao menos 57 pessoas desaparecidas, na segunda-feira (26). A embarcação deixou a Líbia às 23h de domingo (25), saindo do porto de Khums, com pelo menos 70 pessoas. Houve problemas durante a travessia de mar para a Europa, e a embarcação afundou.
A OIM (Organização Internacional para Migrações) está prestando auxílio aos sobreviventes, com água, comida e assistência médica. Foram resgatadas 18 pessoas provenientes de ao menos três países africanos: Nigéria, Gana e Gâmbia.
Segundo a OIM, pescadores e a Guarda Costeira Líbia conseguiram salvar algumas pessoas, mas a maioria continua desaparecida. Entre elas estão 20 mulheres e duas crianças.
Com esta tragédia mais recente, pode subir para 970 o total de mortes no Mediterrâneo central neste ano. A OIM explica que tem aumentado o número de barcos que fazem esta rota.
Nesta terça-feira (27), a OIM fez um novo apelo por melhores práticas e governança na área da migração e cobrou mais solidariedade dos países da União Europeia, para que exista um trato mais humano, claro e seguro sobre essa questão, com a meta de salvar vidas.
Segundo a OIM, muitas vezes são ONGs que fazem o perigoso trabalho de resgate, por isso a importância de os Estados liderarem as ações de busca e de resgate.
Conteúdo adaptado do material publicado originalmente em inglês pela ONU News
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