Pelo menos 22 integrantes da Al-Qaeda foram mortos em uma ofensiva das forças do Afeganistão contra o Taleban na província de Helmand, ao sul do país. Conforme informações da emissora saudita Mena FM, 106 militantes morreram e 37 ficaram feridos.
A presença da Al-Qaeda junto de talibãs no Afeganistão é mais uma evidência de que os dois grupos não abandonaram os laços após o acordo firmado entre os EUA e o Taleban, em fevereiro de 2020.
No tratado, o grupo fundamentalista islâmico concordou em encerrar as relações para que as tropas norte-americanas deixassem o Afeganistão até o último sábado (1). A ineficiência fez com que Washington prolongasse a operação no país do Oriente Médio até 11 de setembro, enquanto Cabul e o Taleban buscam um cessar-fogo.
O ministério da Defesa do Afeganistão confirmou que os integrantes da Al-Qaeda mortos na operação pertenciam a células da província de Punjab, no Paquistão – país classificado como o “berço e santuário” de facções extremistas pela ONU (Organização das Nações Unidas).
De acordo com o governador de Helmand, Mohammad Nabi Ilham, os talibãs lançaram diversos ataques a posto avançados da polícia afegã na última semana. Pelo menos oito combatentes morreram na ofensiva.
Um porta-voz do Taleban disse no Twitter que os militantes também invadiram unidades policiais da província de Lashkar Gar. Segundo ele, três soldados afegãos foram mortos no distrito de Kajaki.
Cabul e o Taleban deram início às tratativas mais recentes pela pacificação em setembro de 2020. As divergências entre as partes, porém, atrasaram uma conciliação e instauraram uma onda de violência no país, marcado por conflitos há décadas.
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