O governo da Somália expulsou o embaixador do Quênia no país e o agora o acusa de interferência em processo eleitoral regional, disse a Reuters nesta segunda (30).
Além de expulsar o diplomata queniano, a Somália também exortou o retorno do enviado somali a Nairóbi.
Em nota, o governo somali afirma que o presidente regional de Jubbaland renegou o “acordo eleitoral firmado em 17 de setembro”. Não fica claro, no entanto, qual é o acordo e como ele foi quebrado.
O pleito para escolher os novos membros do Senado regional está previsto para iniciar nesta segunda-feira (1) até em Jubbaland, um dos cinco Estados semi-autônomos da Somália, na disputada fronteira entre os dois países.
Nairóbi e Mogadíscio discordam sobre a propriedade de depósitos de petróleo e gás na região, incluindo o porto de Kismayo, a principal porta de entrada somali.
Até esta terça (1), o Ministério das Relações Internacionais do Quênia negou ter recebido qualquer comunicado oficial sobre a expulsão do embaixador da Somália. O país ainda afirmou que as alegações são “infundadas”.
Essa não é a primeira retirada de embaixadores entre os dois países. Em fevereiro de 2019, o Quênia exigiu o retorno de seu diplomata depois que Mogadíscio decidiu leiloar blocos de exportação de petróleo na região. Os países restabeleceram as relações há um ano.
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