Após o terremoto que atingiu o Haiti no sábado (14), uma nova preocupação surge entre as equipes que atuam na ajuda humanitária local. A tempestade tropical Grace, que se aproxima do país caribenho, atravessará a área afetada, com a possibilidade de chuvas fortes e deslizamentos de terra.
O epicentro do tremor de 7,2 na escala Richter foi no oeste do país, e o tremor matou pelo menos 1,3 mil pessoas. O Fundo de Respostas de Emergência da ONU (Organização das Nações Unidas) desembolsou US$ 8 milhões para socorrer os sobreviventes, e um helicóptero do PMA (Programa Mundial de Alimentos) distribui auxílio aos haitianos.
“As necessidades humanitárias nas áreas afetadas são agudas, pois os serviços essenciais foram interrompidos. Muitas pessoas precisam urgentemente de cuidados de saúde e água potável. Os deslocados precisam de abrigo. Crianças que foram separadas de suas famílias em meio ao caos precisam de proteção”, disse Henrietta Fore, chefe do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância).
O Unicef também informou que está entregando insumos aos hospitais de Les Cayes e Jeremie, que tratam grande parte dos feridos. A OIM (Organização Internacional para Migrações) também tenta encontrar locais seguros para abrigar milhares de pessoas que ficaram desalojadas pelo terremoto.
Segundo Fore, mesmo os serviços de suporte à população estão em situação precária devido ao tremor: “Centros de saúde, escolas, pontes e outras instalações e infraestruturas essenciais das quais as crianças e famílias dependem também foram afetados. Em alguns casos, de forma irreparável”.
Segundo o porta-voz do secretário-geral da ONU, Stephane Dujarric, um funcionário da entidade morreu no terremoto.
Casas
Mais de 13,6 mil casas foram destruídas ou severamente danificadas. Com o terremoto, mais de 700 mil edifícios foram derrubados, incluindo escolas e hospitais.
Três dias após o terremoto, as equipes humanitárias ainda não conseguiram chegar a muitas áreas, principalmente no departamento de Nippes. Com a destruição de estradas e pontes, é impossível alcançar os que precisam de socorro.
A chefe do , Unicef, Henrietta Fore, disse que muitos precisam de água potável e serviços de saúde. Muitas crianças foram separadas das famílias no meio do caos e precisam de proteção.
Conteúdo adaptado do material publicado originalmente pela ONU News
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