A Guarda Costeira do Japão anunciou que planeja utilizar drones nas suas operações, informou o site The Maritime Executive. As aeronaves não tripuladas servirão para auxiliar missões de busca e resgate e vigilância de navios estrangeiros suspeitos em águas territoriais.
O anúncio surge meses após a realização de um teste considerado bem-sucedido, no qual oficiais concluíram que as aeronaves comandadas remotamente podem, além do patrulhamento,
localizar pessoas flutuando, auxiliar em desastres e l er as identidades de embarcações. O país investiu US$ 9 milhões (cerca de R$ 46,7 milhões) em testes com o SeaGuardian, de fabricação norte-americana.Com a medida, os japoneses somam-se um número crescente de países, principalmente do bloco europeu, que utilizam drones para vigiar suas águas. Segundo a agência de notícias Asahi Shimbun, a Guarda Costeira do Japão já incluiu a tecnologia em seu orçamento para 2022. Agora, a instituição federal solicita dezenas de milhões de dólares para o aluguel dos equipamentos. O ato sinaliza o início de um programa de longo prazo para expandir a frota de drones.
Olhos no mar
Diante de frequentes invasões de embarcações estrangeiras, principalmente pesqueiros chineses, ampliar a eficiência na vigilância das águas territoriais é o principal objetivo da Guarda Costeira japonesa. Outro ponto tido como importante são os considerados “elementos perigosos”, como erupções vulcânicas que ocorrem no fundo dos oceanos.
“Um dos objetivos da aquisição é concentrar mais pessoal e equipamento nas águas próximas às disputadas Ilhas Senkaku no Mar da China Oriental, onde os navios chineses estão cada vez mais ativos”, relata o Asahi Shimbun.
O monitoramento da pesca ilegal é outra missão dos drones.
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