A Ucrânia declarou na última sexta-feira (20) a imposição de sanções contra o político Andriy Derkach, legislador pró-Moscou acusado pelo Departamento do Tesouro dos EUA de ser um agente russo e de tentar interferir nas eleições norte-americanas. As informações são da agência Reuters.
Oleksiy Danilov, secretário do Conselho de Segurança e Defesa da Ucrânia, disse em uma reunião que Derkach foi punido juntamente com membros do exército russo e juízes russos. Ele não explicou a forma como as penalizações serão aplicadas.
Derkach negou ter praticado atos ilícitos e alegou ter virado alvo após expor a corrupção no país.
“Hoje, por decisão do Conselho Nacional de Segurança e Defesa, foram introduzidas sanções contra o deputado popular Derkach e um certo número de pessoas que estão sob as sanções dos Estados Unidos da América”, disse Danilov.
Vinte e oito membros da inteligência e serviços especiais russos também tiveram condenações impostas pelo conselho, disse o chefe do Serviço de Segurança do Estado (SBU), Ivan Bakanov, em outra declaração.
De acordo com Bakanov, as sanções estavam “concentradas na proteção dos cidadãos e no combate à agressão russa e à guerra híbrida”.
Por que isso importa?
Os anúncios de sanções vêm à tona quando o presidente russo Vladimir Putin disse que a Ucrânia estava pronta para sair das conversações de cessar-fogo sobre o conflito na Crimeia, região leste do país em confronto desde 2014, no qual 13 mil já morreram.
Na sexta-feira (20), Putin recebeu a chanceler alemã Angela Merkel, que no domingo (22) esteve em visita à Ucrânia para conversar com o presidente Volodymyr Zelenskiy. Nesta segunda (23), o líder ucraniano declarou que fará todo esforço possível para recolocar a península da Crimeia sob controle do governo local novamente.
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