A pedido dos estados-membros, a resposta da OMS (Organização Mundial da Saúde) à pandemia será investigada. As reuniões começam em 17 de setembro e se estendem até abril de 2021, informou a Associated Press.
Os membros pediram pela investigação depois que os Estados Unidos acusaram a agência da ONU de má administração e conspiração com a China, em maio.
Agora o grupo liderado pela ex-presidente da Libéria, Ellen Johnson Sirleaf, e a ex-premiê da Nova Zelândia, Helen Clark, terá acesso irrestrito a todos os documentos e emails internos enviados à ONU durante a investigação.
A frente também quer compreender se um leque maior de informações poderia ter sido mais útil à resposta de combate da pandemia.
Reportagens mostraram que a China atrasou em semanas a liberação de informações sobre a sequência genética do vírus à OMS.
Ao mesmo tempo, gravações das reuniões internas da agência da ONU mostraram funcionários frustrados pela falta de compartilhamento de informações.
Os 11 integrantes da frente que investigará a resposta da OMS se apresentaram durante coletiva de imprensa na quinta (3).
Um deles é a médica Joanne Liu, crítica da OMS durante sua presidência na ONG Médicos Sem Fronteiras no auge do surto do Ebola, entre 2014 e 2016, na África Ocidental.
Sirleaf e Clark ressaltaram que a escolha dos integrantes dessa força-tarefa não teve qualquer interferência da OMS.
A expectativa é que o grupo já tenha resultados em novembro para publicar o relatório final até dezembro do próximo ano.
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