Autoridades da Austrália acreditam que o investidor chinês e suposto espião, Chunsheng Chen, realizou atividades de espionagem por 15 anos antes de ser descoberto. As informações são do jornal britânico “The Guardian“.
Em 2019, a polícia declarou Chen – que também usou o nome de Brian – como espião e suposto membro do Partido Comunista. Em seguida, o homem conhecido por ser um investidor de sucesso deixou a Austrália.
Enquanto esteve no país, Chen teria negociado com empresas de biotecnologia situadas no mesmo prédio de escritórios da CSIRO – a agência australiana estatal de pesquisa científica.
Com vastas conexões e relações pessoais da elite empresarial da Austrália, o suposto espião afirmava financiar uma parte do Cinturão da Rota da Seda. O ambicioso projeto liderado por Beijing busca ligar a Ásia à Europa por via terrestre.
Outros indícios dão conta de que Chen teria trabalhado no ramo de telecomunicações e até mesmo como vendedor de tecnologia militar. Alguns relatos também o ligam com a função de jornalista e especialista em manufatura de uma indústria de pintura.
Ele também seria um dos principais patrocinadores de candidatos em campanhas políticas da Austrália, como apontou o portal Macau Business em janeiro deste ano.
Agora as autoridades de Camberra tenta averiguar todos os passos de Chen no país, em especial sobre as propriedades adquiridas pelo investidor, as empresas operadas e até mesmo a regularização da permanência no país.
Chen teria sido denunciado por Wang Liqiang, um cidadão chinês baseado na Austrália que afirma ter trabalhado para o investidor em um esquema de espionagem em Hong Kong e Taiwan. O investidor negou as acusações.
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