Passaram a valer nesta terça (24) restrições mais flexíveis contra a Covid-19 na Suécia. Ficam autorizadas reuniões públicas com até oito pessoas, inclusive em bares e restaurantes, informou a CNN.
A flexibilização, no entanto, vai na contramão dos números de casos confirmados no país. Em menos de 20 dias, a Suécia registrou um aumento de cerca de 85 mil contágios pelo novo coronavírus.
O país europeu, de dez milhões de habitantes, impôs restrições pela primeira vez no início de novembro. No começo do mês, os casos diários saltaram de 500 para mais de quatro mil apenas em cinco dias, entre 25 e 30 de outubro.
Até a manhã desta terça (24), o levantamento da Univeridade Johns Hopkins registrava pouco mais de 225,6 mil casos de infectados por Covid-19 e 6,5 mil mortes na Suécia.
Em entrevista coletiva, o primeiro-ministro sueco, Stefan Lofven, exortou a população a não ir em academias e bibliotecas e evitar jantares ou festas. “Cancelem todos os compromissos”, disse.
Ainda assim, as restrições do governo não incluem o fechamento de estabelecimentos coletivos. As novas regras valem por quatro semanas, mas as autoridades podem prorrogá-las até o Natal e Ano Novo, se necessário.
Na Suécia, a taxa de mortalidade a cada 100 mil habitantes é de 62,91 – muito à frente de países vizinhos como a Noruega e Dinamarca. Os dois países, que apertaram as medidas de restrição no início da pandemia, registraram taxa de mortalidade pela doença de 5,76 e 13,52, respectivamente.
A Europa vive um segundo surto de contágios desde a metade de outubro.
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