O partido árabe de Israel, Liga Unida, pediu que a República Dominicana não transfira a sua embaixada para Jerusalém, registrou o jornal dominicano “Listin Diário“.
No documento, o partido argumenta que a mudança servirá como estímulo para perpetuar a “atual realidade de opressão e colonização” sobre a população palestina.
O país caribenho anunciou em outubro que estudava a possibilidade de mudar a representação para a cidade, como anunciou Washington, alegando que a cidade sagrada para judeus, cristãos e muçulmanos seria de posse israelense.
De maioria muçulmana, os palestinos reivindicam Jerusalém Oriental como a capital de um Estado independente e parte fundamental de uma política de dois Estados. A carta foi enviada ao ministro das Relações Exteriores dominicano, Roberto Álvarez.
Além dos EUA, a Guatemala já transferiu a sua embaixada a Jerusalém. O movimento rompe o consenso internacional de não estabelecer representações na cidade enquanto a parte oriental estiver ocupada.
O objetivo é manter uma imparcialidade no conflito que já se prolonga desde o início do século 20, quando judeus retornaram ao território, então de maioria árabe.
A intensificação dos confrontos veio após 1947, com o fim da Segunda Guerra Mundial, quando a ONU (Organização das Nações Unidas) decidiu dividir a Palestina em dois Estados independentes: um judeu e um palestino. A partilha nunca foi aceita.
Caso a transferência se concretize, seria uma demonstração do alinhamento do presidente da República Dominicana, Luis Abinader, aos EUA em uma das mais importantes decisões de política externa do país.
Recentemente Honduras, Sérvia e Kosovo já anunciaram que deverão transferir ou abrir representações em Jerusalém.
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