Ao enviar um diplomata à Síria, no domingo (4), o sultanato do Omã se tornou o primeiro país do Oriente Médio a restabelecer uma embaixada no país desde o início da guerra, em 2012, informou a Al-Jazeera.
O ministro das Relações Exteriores da Síria, Walid al-Muallem, aceitou as credenciais do embaixador do Omã, Turki bin Mahmood al-Busaidy, nomeado em março.
O governo do Omã manteve relações diplomáticas com o presidente Bashar al-Assad. A proximidade se manteve mesmo após a pressão dos Estados Unidos e outros aliados do Golfo Pérsico, como a Arábia Saudita.
As tratativas para o restabelecimento da embaixada na Síria acontecem desde julho de 2019. Com o governo Assad recuperando parte significativa do território, o sultanato formalizou essa retomada.
Com a recuperação do controle da maior parte da Síria, Assad contou com o apoio da Rússia, Irã e grupos como o Hezbollah libanês. Em contrapartida, os EUA impuseram sanções ao país. Agora, qualquer nação que fizer negócios com Damasco corre o risco de sofrer punição.
Mas o Omã não deve encarar sozinho as ameaças norte-americanas. O Kuwait informou à Al-Jazeera que deve reabrir a sua missão em Damasco se houver um acordo na Liga Árabe, que suspendeu a adesão síria em 2011.
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