O acordo de paz assinado nessa segunda (31) entre o governo de transição e os principais grupos armados do Sudão pode abrir caminho para fortalecer a unidade nacional do país, disse a ONU (Organização das Nações Unidas).
Além do governo de transição, os grupos Frente Revolucionária e Movimento de Libertação (Minni Minnawi) assinaram o documento no vizinho Sudão do Sul. A expectativa é que a rubrica coloque um ponto final no conflito, que já dura 17 anos.
“Esperamos que este seja o início de um processo em direção à paz, justiça e unidade nacional”, disse Jeremiah Mamabolo, representante especial da Unamid (Missão das Nações Unidas e União Africana em Darfur, em inglês).
Desde 2003, os combates das forças armadas e milícias aliadas ao ex-presidente Omar al-Bashir já mataram cerca de 300 mil pessoas. Também forçaram o deslocamento de milhões, segundo a ONU. Al-Bashir foi deposto em abril de 2019, após uma série de disputas iniciadas ainda em 2018.
O secretário-geral da ONU, Antônio Guterres, parabenizou o Sudão pela conquista, que julga ser um “marco histórico” para o país africano. Guterres ainda agradeceu ao governo do Sudão do Sul e ao presidente Salva Kiir, que facilitou as negociações.
Agora, o representante da ONU apela para que os os grupos armados Movimento de Libertação do Povo do Sudão- Norte, liderado por Abdelaziz Al-Hilu, e Movimento de Libertação do Sudão, de Abdul Wahid Al-Nur, também se juntem ao processo de paz.
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